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Por ser uma cidade grande fizemos o primeiro tour em um ônibus de sightseeing, passamos tanto pelo lado oriental quanto o ocidental e conhecemos parte da história da Alemanha. No final da tarde aproveitamos para comer uma comida típica: eisbein (o famoso joelho de porco) que eu adoro. A noite, demos uma esticadinha em um clube de minimal o weekend. A balada rola no 12º andar de um prédio, próximo a Alexanderplatz, o local tem dois ambientes, sendo um deles, um lounge no terraço panorâmico. O sound sistem da casa é bem legal e o espaço lembra a d-edge de Sampa, entretanto as moças que estavam discotecando eram fraquinhas e o público bem jovem....
No dia seguinte fomos conhecer o campo de concentração Sachsenhausen, que esteve ativo desde meados de 1936 a abril 1945. De agosto de 1945 até por volta de 1950 Sachsenhausen serviu como um acampamento especial soviético. Foi o primeiro de una série de instalações construídas pelos nazis, para confinar ou liquidar em massa opositores políticos, judeus, ciganos, homossexuais, Testemunhas de Jeová, e posteriormente milhares de prisioneiros de guerra.
Durante a administração dos nazis aproximadamente 200.000 pessoas passaram por Sachsenhausen, destas umas 100.000 morreram de doença, desnutrição ou de pneumonia devido ao frio congelante. Muitos outros foram executados ou morreram como resultado de experimentação médica brutal.
Em agosto de 1945 o Campo Soviético nº 7 foi transferido para a área do ex-campo de concentração de Sachsenhausen, onde foram mantidos os prisioneiros políticos e presidiários condenados pelo Tribunal Militar Soviético. Em 1948, Sachsenhausen, agora chamado de Campo Especial nº1, tornou-se o maior dos campos soviéticos, morreram pelo menos 12.000 pessoas de 1945 à 1950 quando o campo foi fechado.
Ficamos umas 4 hs dentro do campo conhecendo as antigas instalações e ficamos tristes e horrorizados com tanto sofrimento... A noite resolvemos ir ao submundo de Berlin e conhecer a cultura underground da cidade... fomos ao Café Zapata e embalamos a noite ao som do hip hop alemão... O mais legal de tudo é que tinha uma escultura em forma de pássaro que continha um lança chamas e quando a galera empolgava o bicho soltava fogo pelas ventas!
Já era sábado, 1 semana de trip, dormindo pouco e comendo mal, pois tanto na Holanda quanto na Alemanha a culinária é forrada de cury, tempero este que meu paladar não aprecia nem um pouquinho.... o mauro recarregou as baterias em uma thai massage e eu me arrependi de naum ter feito... fomos conhecer Potsdam, uma cidade próxima de Berlim, por causa do Palácio de Sanssouci... meia boca o palácio, mas ok pelo passeio.
Sábado a noite tentamos achar o clube goldengate e sem sucesso retornamos ao hostel, o recepcionista nos disse que o melhor clube de Berlim é o Berghain e que ele ficava aberto de sexta a noite até domingo anoite sem parar, decidimos entaum, descansar e domingo antes de pegar o trem ir para este clube.
Depois de uma noite de sono, fomos ao Berghain, a casa fica numa antiga industria desativada, quando entramos o nosso queixo caiu, pois a quantidade franga que tinha no recinto assusstava qualquer simpatizante, descobrimos entaum, que estávamos em um clube GLS! Hahahahahaa.... o mauro se sentiu desconfortável pois a bixarada era abusada e de vez enquando tirava uma casquinha, eu dancei a tarde inteira, pois o som realmente era massa, minimal fino, do jeito que eu gosto!
Ah! Naum posso esquecer de deixar registrado que pegamos um PUTA frio na primavera germânica.
Mais uma etapa cumprida e au revoir!
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